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Mostrando postagens de maio, 2009

A Sagrada Comunhão do Sacerdote na Divina Liturgia de S. J. Crisóstomo

Pax et bonum! Procurando alguns vídeos sobre a Sagrada Comunhão no rito bizantino (Divina Liturgia de São João Crisóstomo), encontrei um, no Youtube, que mostra dois sacerdotes comungando. Quem já viu a comunhão na Liturgia Dâmaso-Gregoriana (Missa na Forma Extraordinária) perceberá as semelhanças na reverência e nas orações. As orações (que no vídeo estão em inglês) são: Creio, Senhor, e confesso,  que Tu és, verdadeiramente, o Cristo,  o Filho de Deus vivo  e que vieste ao mundo para salvar os pecadores,  dos quais eu sou o primeiro. Creio também que estes dons  são o teu puríssimo Corpo e o teu Sangue precioso. (Mais ou menos a partir daqui)   Suplico-te, pois: tem piedade de mim  e perdoa as minhas faltas voluntárias e involuntárias,  cometidas por palavras e ações,  consciente ou inconscientemente,  e torna-me digno de participar,  sem incorrer em condenação,  dos teus puríssimos mistérios,  para a remissão dos pecados  e para a vida eterna. Amém. Recebe-me, Senhor, neste dia, na

Um exemplo bom de "padres cantores"

Pax et bonum! Vi num site a propaganda de um CD de um grupo chamado The Priests (Os Padres). Achei aquilo "diferente". Digo, no Brasil há muitos "padres cantores", mas algo pareceu diferente.  Fui atrás de conhecê-los pela Web e me deparei com um belo vídeo no Youtube. Assisti e acredito ser um exemplo bom de "padres cantores".  A música é Pie Iesu. O site dos padres é  www.thepriests.com . Pie Iesu, Pie Iesu (2x) Qui tollis peccatta mundi,  dona eis requiem (2x). Pie Iesu, Pie Iesu (2x) Qui tollis peccatta mundi,  dona eis requiem (2x). Agnus Dei, Agnus Dei (2x) Qui tollis peccatta mundi, dona eis requiem (2x)  sempiternam (3x). Por Luís Augusto - membro da ARS

Teologia Orante da Páscoa II

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Pax et bonum! Dando continuidade ao convite a meditarmos os hinos da Liturgia das Horas, seguem os hinos que temos entoado a Cristo, que subiu ao céu, e que entoaremos neste período de ansiosa espera pela vinda do Espírito Santo em Pentecostes. Ascensão do Senhor Hino das Vésperas ( Iesu, nostra redemptio ) Ó Jesus, redenção nossa, nosso anelo e nosso amor, novo Rei dos novos tempos e dos seres Criador. Que clemência vos venceu para os crimes carregar, e, na cruz sofrendo a morte, doutra morte nos livrar?  À mansão dos mortos indo, os cativos libertar, e do Pai à mão direita triunfante vos sentar?  Esta mesma piedade nos liberte dos pecados, e ao clarão de vossa face nós seremos saciados.  Nosso prêmio no futuro, nosso gozo sois também. Sede sempre nossa glória pelos séculos. Amém. Hino das Laudes ( Optatus votis ) Esperado com ânsia por todos, hoje o dia sagrado brilhou  em que Cristo, esperança do mundo, Deus e Homem, ao céu se elevou.  Triunfou sobre o príncipe do mundo, vencedor

Teologia Orante da Páscoa I

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Pax et bonum! Recordemos os pontos principais da essência pascal até antes da Ascensão de nosso Senhor. Façamo-lo através da meditação dos hinos da Liturgia das Horas, que em meio ao lirismo dos versos, professam a fé e expõe o mistério pascal da morte e da ressurreição do Senhor. Antes da Ascensão do Senhor Hino das Vésperas ( Ad cenam Agni ) Às núpcias do Cordeiro em brancas vestes vamos.  Transposto o mar Vermelho, ao Cristo Rei cantamos.  Por nós no altar da cruz seu corpo ofereceu.  Bebendo deste sangue, nascemos para Deus.  Seu sangue em nossas portas afasta o anjo irado.  Das mãos dum rei injusto seu povo é libertado.  O Cristo, nossa Páscoa, morreu como um Cordeiro.  Seu corpo é nossa oferta, Pão vivo e verdadeiro.  Ó vítima verdadeira, do inferno a porta abris,  livrais o povo escravo, dais vida ao infeliz.  Da morte o Cristo volta, a vida é seu troféu.  O inferno traz cativo e a todos abre o céu.  Jesus, Pascal Cordeiro, em vós se alegra o povo,  que, livre pela graça, em vós

Catena Aurea: Evangelho da Ascensão do Senhor (Mc 16, 15-20)

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam. São Gregório Magno, homilia in Evangelia, 29. O Senhor repreende-lhes a dureza, a fim de que ouçamos seus avisos (1) . Depois, disse lhes “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Sob o nome “toda criatura” designa o homem, uma vez que este tem algo em comum com todas elas, com as pedras o ser, com as árvores o viver, com o animais o sentir e, com o anjos, o entender. Assim

Novena de Pentecostes (22-30/05)

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Pentecostes (ícone maronita) “A novena em honra do Espírito Santo é a mais antiga de todas as novenas, pelo fato de ter sido feita primeiramente por ordem de Nosso Senhor quando mandou os apóstolos de volta para Jerusalém para aguardarem a vinda do Espírito Santo no primeiro Pentecostes. Ela ainda é a única novena oficialmente prescrita pela Igreja. Direcionada à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, é uma poderosa súplica por luz, força e amor, tão extremamente necessários a todos os cristãos”[1].  A Novena inicia no dia seguinte à Solenidade da Ascensão, sexta-feira da VI Semana da Páscoa, mesmo que a Solenidade da Ascensão seja transferida para o VII Domingo (como é o caso do Brasil). [1] http://www.ewtn.com/devotionals/pentecost/seven_tx.htm O documento oficial de mandato da novena é a Carta Encíclica Divinum illud munus (09/05/1897) do papa Leão XIII. Eis a ordem:  Decretamos (...) e mandamos que em todo o mundo católico neste ano, e sempre no futuro, à festa de Pentecostes pre

NOTÍCIA: Missa Antiga - Paz litúrgica e benefício para ambos os ritos

Entrevista com Dom Fernando Arêas Rifan realizada no dia 19 de Maio de 2009 O bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (Campos, Brasil), Dom Fernando Arêas Rifan, considera que a permissão universal de Bento XVI para se celebrar a missa antiga (chamada também de missa tridentina) promove a paz litúrgica e beneficia tanto tradicionalistas como progressistas. A Adminstração Apostólica São João Maria Vianney foi criada por João Paulo II em 2002. É uma diocese de caráter pessoal, não territorial, fundada após diálogo com fiéis tradicionalistas que eram numerosos na região. Nesta entrevista à Zenit, Dom Fernando Rifan fala sobre o caráter sagrado da liturgia. –Poderia explicar a diferença entre os termos “sagrado” e “profano”? –Dom Fernando Arêas Rifan: Um dos motivos pelos quais nós conservamos e amamos a liturgia romana na sua forma antiga –que é chamada atualmente de forma extraordinária do rito romano–, é exatamente porque ela expressa bem o caráter sagrado da l

Catena Aurea: Evangelho do VI Domingo da Páscoa (João 15,9-17)

Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros. Crisóstomo ut supra. Se, pois, o Pai vos ama, confiai; se é para a glória do Pai, produz

Catena Áurea: Evangelho Do V Domingo da Páscoa (Jo 15, 1-8)

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Santo Hilário De Trin. lib. 9. O Senhor se levanta,1 apressando-se para consumar o sacramento de sua paixão corporal por amor ao cu

Faleceu D. Boaventura Kloppenburg

Pax et bonum! Pedimos desculpas por postar esta notícia com atraso. Transcrevemos, adaptada, a notícia disponível no site da CNBB e no site da Província Franciscana . Faleceu às 14h45 da tarde de anteontem, dia 8, o bispo emérito de Novo Hamburgo (RS), dom Boaventura  Kloppenburg, 89 anos. Desde o dia 26 de abril ele se encontrava internado no Hospital Regina, das Irmãs de Santa Catarina, em Novo Hamburgo. Segundo o vigário-paroquial, padre Rodrigo Brigolini, dom Boaventura sofria de problemas pulmonares. O bispo diocesano, dom Zeno Hastenteufel, disse que dom Boaventura “foi chamado para a casa do Pai depois de muitos dias de agonia”. O velório começa anteontem, a partir das 20h, na catedral diocesana São Luiz, em Novo Hamburgo. Uma primeira missa foi celebrada às 10h da manhã de ontem (sábado). Hoje, às 16h, iniciou a missa de corpo presente. Certamente estão presentes bispos, autoridades, o clero diocesano, seminaristas, religiosos, diáconos, ministros e o povo em geral. Logo após,

Card. Cañizares em prefácio ao livro do Pe. Nicola Bux "A Reforma de Bento XVI"

Pax et bonum! Eu já estava começando a traduzir do inglês, postado no NLM , quando o querido Pe. Samuel Brandão, que celebra na Forma Extraordinária aos Domingos na Igreja de São João Batista do Tauape em Fortaleza, mandou-me a tradução feita pelo OBLATVS . Trata-se do prefácio do Cardeal Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, que chamou nossa atenção ao celebrar na Forma Extraordinária no altar papal da Basílica do Latrão há poucas semanas. Obs: cuidei apenas de dar uns retoques minúsculos. *** Desde a publicação deste livro até a presente edição espanhola não passaram mais que uns poucos meses. Todavia, a transcendência de certos fatos ocorridos neste lapso de tempo modificou enormemente o “clima” em torno de sua temática, especialmente pelo ambiente de controvérsia que se criou em razão do levantamento das excomunhões dos quatro bispos ordenados há vinte anos por Dom Lefebvre. Este gesto de misericórdia gratuita do Santo Padre para tor